top of page

Complexo de Wendy - ou Síndrome da mulher Boazinha




Da Disney para a vida real. Os personagens Peter Pan e Wendy se refletem em traços de personalidades bastante intrigantes e que estão sendo encenados pelos humanos cotidianamente.


O psicólogo Dan Kiley descreveu a síndrome de Peter Pan e dela derivou o Complexo de Wendy do qual vamos tratar aqui.


Também conhecido como Síndrome da Mulher Boazinha, o Complexo de Wendy é muito comum entre as mulheres.


Na história da Disney, a personagem Wendy é responsável por fazer todo o trabalho árduo que o imaturo Peter Pan não dá conta de assumir, ou seja, ela é a "faz tudo e mais um pouco" do enredo. Ela praticamente vive em função de Peter Pan enquanto ele se nega a madurecer.


O Complexo de Wendy caracteriza mulheres que se preocupam excessivamente com o bem estar dos outros. Essas mulheres sentem que sua ajuda é imprescindível e que sem ela, nada do que o outro fizer será bom o suficiente para ele. Ela é capaz de absolutamente tudo - inclusive colocar-se em segundo plano só para ver o outro feliz.


Esta conduta evidencia sua insegurança e medo da rejeição. Ela se desdobra para ser amada, aceita, querida e necessária. Na mente dela, só assim ela conseguirá experimentar um pouco de validação.


Esse auto sacrifício é exaustivo para a mulher que sofre desse complexo, já que ela está sempre atuando com uma postura maternal exagerada.


Olhando por uma visão sistêmica, é impossível que esta mulher abra espaço para receber de volta tudo que oferta, e isso a esgota, além de afastar os outros que se sentem oprimidos por tantos "deixa que eu faço" que ela impõe.


Inconscientemente elas fazem o que fazem esperando um retorno. Elas querem ser amadas, acolhidas e valorizadas. Buscam encontrar seu próprio valor no outro, uma vez que a insegurança presente nelas obscurece a visão sobre si mesmas.


Trabalhar esse comportamento requer caminhar pela senda do autoconhecimento para reconhecer que está nesse complexo. Durante esse percurso ela poderá aprender a dizer não, respeitar o próprio espaço e o espaço dos outros.


A terapia sistêmica ajuda a identificar de onde vem esse comportamento para que então, com as estratégias corretas e a postura de quem quer se superar, ela encontre um caminho de solução.


Com amor,


Kerlly Oliveira

Terapeuta Sistêmica e Mentora de Autoconhecimento




26 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page